LIVRO: A MULHER (SUA MISSÃO SEGUNDO A NATUREZA E A GRAÇA)

  1. “A Graça não destrói a natureza e, sim, a aperfeiçoa.” (nº 1, pág. 12)
  2. “Ao mesmo tempo que procuramos pelo que está além da natureza na confiança da fé e da esperança.” (nº 1, pág. 12)
  3. “A alma formada pela palavra de Deus continua formando espontaneamente no mesmo sentido.” (nº 2, pág. 14)
  4. “O que somos e o que devemos ser.” (nº3, pág. 17)
  5. “O protótipo da humanidade perfeita se encontra realizada na pessoa humana de Cristo.” (nº 3, pág. 18)
  6. “Por sua vocação natural, a mulher foi escolhida para encarnar no desenvolvimento máximo e mais puro de sua essência a essência da própria Igreja, para ser seu símbolo.” (nº 3, pág. 19)
  7. “A natureza decaída só pode ser erradicada e reformada por dentro pela força da graça.” (nº 1, pág. 52)
  8. “Nenhuma mulher é somente mulher, todas têm sua individualidade sua predisposição.” (nº 2, pág. 52)
  9. “E novamente é o exemplo da Mãe de Deus que nos pode mostrar o caminho certo.” (nº 2, pág. 54)
  10. “Só a força da graça é capaz de livrar a nossa natureza da escória, restituindo-lhe a sua pureza e libertando-a para ingressar na vida divina. E a própria vida divina é a força geradora das obras de amor.” (nº 3, pág. 58)
  11. “Uma vida feminina, que visa ter como forma interna o amor divino, terá de ser uma vida eucarística.” (nº 3, pág. 58)
  12. “Quem participa da oração da Igreja em espírito e verdade precisa ter formada toda a sua vida por essa vida de oração.” (nº 3, pág. 59)
  13. “A natureza humana e o caminho da vida não são nem presente nem fruto do acaso, aos olhos da fé, são obras de Deus.” (Cap. 2, nº 1, pág. 62)
  14. “Cristo é a nossa cabeça, e sua vida divina passa por nós, seus membros, quando estamos unidos a ele no amor e sujeitos a ele na obediência.” (Cap. 2, nº 1, pág. 70)
  15. “Devemos sempre ter em vista, também, que não só o homem e a mulher foram criados para se complementarem: o mesmo vale também para a sequência das gerações.” (Cap. 2, nº 2, pág. 74)
  16. “Cristo introduziu a salvação na humanidade como uma semente que precisa crescer dentro e junto com o crescimento da Igreja, e em cada alma em particular.” (Cap. 2, nº 3, pág. 78)
  17. “Cabe aos deveres de o pai de família cuidar da ordem e da harmonia na vida familiar.” (Cap. 2, nº 3, pág. 78)
  18. “O que está nas mãos de Deus não se perde, antes é preservado, purificado, elevado e devidamente equilibrado.” (Cap. 2, nº 3, pág. 80)
  19. “Não pode existir vocação mais elevada que a de Sponsa Christi, e quem vê aberto esse caminho não vai querer nenhum outro. Pertencer e servir a Deus em livre doação de amor não é apenas a profissão de alguns escolhidos se, sim, de todos os.” (Cap. 2, nº 3, pág. 85)
  20. “Todos somos chamados a imitar Cristo. Quanto mais se progride nesse caminho, mais se fica parecido com o Cristo, assim a imitação de Cristo leva ao desenvolvimento da vocação original do ser humano.” (Cap. 2, nº 3, pág. 85)
  21. “O que somos e em que nos tornamos não permanece encerrado dentro de si mesmo, antes precisa propagar-se e ter consequências.” (Cap. 3, pág. 88)
  22. “Tornar-se aquilo que se deve ser, deixar amadurecer para o desdobramento mais perfeito possível.” (Cap. 3,  nº 1, pág. 93)
  23. “Assim a alma feminina só poderá amadurecer para o ser que lhe é adequado, se as suas forças receberem a devida formação.” (Cap. 3, nº 1, pág. 96)
  24. “A vocação natural conferida por Deus ao ser humano é tríplice: desenvolvendo suas forças deve dar forma a imagem de Deus dentro de si.” (Cap. 3, nº 2, pág. 99)
  25. “O centro da alma feminina é a afetividade.” (Cap. 3, nº 2, pág. 100)
  26. “Deve-se usar a verdade que instiga o espírito humano sem descanso.” (Cap.3, nº 2, pág. 101)
  27. “Levar a afetividade a assumir determinadas posições ajuda também a formar a capacidade de discernimento.” (Cap. 3, nº 2, pág. 101)
  28. “O posicionamento do jovem, perante o mundo dos valores, depende, e, grande parte, das influências voluntárias e involuntárias de seu ambiente.” (Cap. 3, nº 2, pág. 101)
  29. “Por isso é importante educar para a autenticidade dos sentimentos, para aprender a distinguir a aparência da realidade fora e dentro da própria alma.” (Cap. 3, nº 2, pág. 102)
  30. “Sobretudo convêm não esquecer que o primeiro e essencial formador humano não é o homem, e sim Deus. É ele que dá tanto a natureza quanto as condições de vida em que esta deve desenvolver-se.” (Cap. 3, nº 2, pág. 106)
  31. “Toda mulher tem aptidões e dons individuais que a fazem aspirar a uma vocação especial além da feminina em geral.” (Cap. 4, nº 1, pág. 114)
  32. “A natureza da mulher é organizada em vista de sua vocação original: ser esposa e mãe. Ambas estão intimamente ligadas entre si.” (Cap. 4, nº 1, pág. 114)
  33. “A alma da mulher precisa ser ampla e aberta a tudo o que é humano.” (Cap. 4, nº 2, pág. 115)
  34. “Sabendo que as almas humanas são o reino de Deus, e que podemos nos aproximar delas só quando estamos sendo enviados a elas, e quem for enviado saberá achar o que procura.” (Cap. 4, nº 2, pág. 116)
  35. “Senhor Deus, tire-me de mim e me entregue totalmente a ti.” (Cap. 4, nº 2, pág. 116)
  36. “Na alma feminina é muito forte o anseio natural por valores que sirvam de alimento a alma.” (Cap. 4, nº 3, pág. 118)
  37. “Pois a natureza humana não é só destinada a receber, mas também a atuar e a agir sobre o seu meio.” (Cap. 4, nº 3, pág. 119)
  38. “Quem conhece Deus só pode amá-lo e quem o ama só pode servi-lo. Assim a fé viva depende da razão e do coração, da vontade e da ação e quem quiser despertá-la terá de treinar todas as forças.” (Cap. 4, nº 3, pág. 120)
  39. “Quando a alma está acesa, ela própria exige ação e abraça avidamente as formas práticas da fé vivida, previstas por Deus e pela Santa Igreja.” (Cap. 4, nº 3, pág. 120)
  40. “Há necessidade, portanto, de mulheres que possuam conhecimento de vida, prudência, competência prática: mulheres com solidez moral, mulheres com uma vida fundada de modo inabalável em Deus.” (Cap. 4, nº 4, pág. 121)
  41. “Mas, para evitar mal-entendidos, talvez seja conveniente realçar que mulheres e homens têm, como seres humanos, um objetivo educacional comum: Sede perfeitos como vosso pai do céu é perfeito!” (Cap. 4, nº 4, pág. 123)
  42. “Deus criou o ser humano como homem e mulher e deu a cada um uma função especial no organismo da humanidade. No alto-forno do formador divino, ambos podem ser livrados da escória da queda que tivemos.” (Cap. 4, nº 4, pág. 124)
  43. “Abrir-nos à graça, renunciando, completamente, à nossa própria vontade e entregando-a ao domínio da vontade divina, colocando toda a nossa alma receptiva e maleável nas mãos de Deus.” (Cap. 4, nº 4, pág. 124)
  44. “Minha primeira hora da manhã é do Senhor, enfrentarei as tarefas do dia de que Ele me encarregar, e Ele me dará a força para realizá-las.” (Cap. 4, nº 4, pág. 125)
  45. “Assim irei ao altar de Deus. Aqui não se trata de mim e de minhas preocupações minúsculas e, sim, do grande sacrifício de reconciliação.” (Cap. 4, nº 4, pág. 125)
  46. “Cada qual precisa conhecer-se a si mesma para saber onde e como encontrar a tranquilidade. O melhor é despejar novamente todas as preocupações durante uns breves instantes, diante do tabernáculo, se possível.” (Cap. 4, nº 4, pág. 126)
  47. “Então feche-se pelo menos durante uns instantes contra tudo o que vem de fora e refugie-se no Senhor. Ele está presente e, num breve momento pode dar-nos o que precisamos.” (Cap. 4, nº 4, pág. 126)
  48. “Se tanta coisa nos causa vergonha e arrependimento: aceite tudo como é, ponha-o nas mãos de Deus e confie tudo a Ele.” (Cap. 4, nº 4, pág. 126)
  49. “Além disso é necessário mostrar que o domingo deveria ser como um grande portão pelo qual a vida celeste pode entrar no nosso dia a dia, trazendo força para enfrentar o trabalho de toda a semana.” (Cap. 4, nº 4, pág. 126)]
  50. “Só uma visão clara e incontestável do casamento é capaz de formar um baluarte firme contra essas teorias, com seus efeitos cada vez mais amplos.” (Cap. 5, nº 1, pág. 131)
  51. “Essa fundamentação clara e incontestável existe apenas no dogma católico que vê o casamento como sacramento, tendo na procriação e educação dos filhos sua finalidade essencial.” (Cap. 5, nº 1, pág. 131)
  52. “A experiência mostrou, então, as dificuldades e fez brotar também resultados positivos.” (Cap. 5, nº 1, pág. 133)
  53. “Se a vocação da mulher consiste em proteger a vida e manter unida a família, então ela não pode ficar indiferente às formas de vida assumidas por povos e nações.” (Cap. 5, nº 1, pág. 135)
  54. “É um fato antigo, que a alma feminina se mostra especialmente receptiva para a religiosidade, de modo que era inevitável que também ela fosse atraída por esse movimento.” (Cap. 5, nº 1, pág. 136)
  55. “O espírito de cada um já e formado de uma certa maneira por seu tempo.” (Cap. 5, nº 2, pág. 137)
  56. “A força inabalável da Igreja se baseia exatamente na coexistência de verdades eternas a serem conservadas sem concessões e de uma elasticidade incomparável na adaptação às condições e necessidades de cada época.” (Cap. 5, nº 2, pág. 141)
  57. “A convocação para a ação católica é dirigida a homens e mulheres. Existe a convicção de que a preservação reconstrução das famílias será impossível sem a participação ativa e consciente das mulheres.” (Cap. 5, nº 2, pág. 141)
  58. “A vocação da mulher consiste em levar aos corações o espírito da fé e do amor nas mais diversas áreas de atuação e em ajudar a formar nesse espírito, tanto a vida particular quanto a pública.” (Cap. 5, nº 2, pág. 141)
  59. “As mulheres católicas têm um forte respaldo da Igreja que precisa de suas forças. A igreja precisa de nós, isto é, o Senhor precisa de nós. Não que ele dependesse de nós. Mas ele nos deu a graça de fazer de nós membros do seu corpo místico querendo utilizar-nos como membros vivos.” (Cap. 5, nº 3, pág. 141)
  60. “A Igreja é o reino de Deus nesse mundo e, por isso, precisa ter em conta transformações de tudo o que é terreno: ela só poderá levar a verdade e a vida eternas para dentro da esfera temporal na medida que aceita cada época como ela é.” (Cap. 5, nº 3, pág. 149)
  61. “E sempre que a fé se vê ameaçada por forças inimigas, cabe ao trabalho educacional de mulheres consagradas a Deus um papel importante de defesa.” (Cap. 5, nº 3, pág. 151)
  62. “O movimento das mulheres católicas pode escudar-se todas essas iniciativas quando se trata de cerrar fileiras em torno do objetivo comum de uma genuína formação católica das moças.” (Cap. 5, nº 3, pág. 152)
  63. “A análise do ser mulher tem seu lugar lógico na antropologia filosófica.” (Cap. 5, nº 3, pág. 154)
  64. “Pois uma coisa está certa: se a mulher foi criada para um certo fim, então a sua natureza deverá estar adequada a essa finalidade.” (Cap. 5, nº 3, pág. 160)
  65. “Normalmente, a palavra da Escritura não se debruça sobre as necessidades e possibilidades do ser, antes ela refere fatos e dá instruções práticas.” (Cap. 5, nº 3, pág. 164)
  66. “Sede vós, pós perfeitos, como é perfeito vosso pai, que está no céu.” (Cap. 5, nº 3, pág. 164)
  67. “A influenciailidade torna necessária uma avaliação de valores e objetivos.” (Cap. 5, nº 3, pág. 166)
  68. “A espécie feminina corresponde unidade e integridade de toda a personalidade psicofísica, o desenvolvimento harmonioso das forças.” (Cap. 5, nº 3, pág. 167)
  69. “Homem e mulher têm a missão de dominar a terra, isto é, de reconhecer as coisas deste mundo de alegrar-se com elas e de transformá-las pela ação criativa.” (Cap. 5, nº 3, pág. 167)
  70. “O homem e a mulher a missão de procriar e educar descendentes.” (Cap. 5, nº 3, pág. 167)
  71. “O homem e a mulher têm a missão de dar forma à imagem de Deus que carregam dentro de si.” (Cap. 5, nº 3, pág. 168)or]
  72. “O casamento e a maternidade podem ser a vocação primeira do sexo feminino como um todo, mas isso não se aplica necessariamente a cada indivíduo.” (Cap. 5, nº 3, pág. 168)
  73. “A finitude da natureza humana faz com que a vocação para a criação cultural se subdivida em uma grande variedade de profissões.” (Cap. 5, nº 3, pág. 168)
  74. “A vocação à vida religiosa e à virgindade diz respeito a um tipo de mulher em que a ligação estreita a pessoas, como no matrimônio e na maternidade.” (Cap. 5, nº 3, pág. 168)
  75. “A espécie humana só se realiza completamente no decorrer da história mundial na qual o grande individuo, a humanidade, se torna concreto.” (Cap. 5, nº 3, pág. 169)
  76. “Todo esforço formativo humano tem a missão de contribuir para a reconstituição da natureza intriga.” (Cap. 5, nº 3, págs. 169)
  77. “Foi, certamente, o modo de vida das moças e mulheres que antigamente contribuiu para uma presença maior do tipo romântico.” (Cap. 5, nº 3, pág. 170)
  78. “O estado perfeito de espírito significa conhecimento racional sem erros das criaturas e do Criador por meio de suas criaturas.” (Cap. 5, nº 3, pág. 173)
  79. “Pela ordem da criação e da redenção recebemos a finalidade da filiação divina e de seu último aperfeiçoamento da glória.” (Cap. 5, nº 3, pág. 174)
  80. “Pela obra de salvação de Jesus Cristo, o ser humano ganhou o retorno a filiação divina e pode aspirar novamente à contemplação eterna de Deus e ao restabelecimento pleno da natureza.” (Cap. 5, pág. 174)
  81. “A humanidade foi criada como um organismo especial e foi reconduzida a forma do organismo pela ligação à cabeça que é Cristo.” (Cap. 5, nº 3, pág. 174)
  82. “A finalidade da formação deve ser conservar em casa membro seu caráter como membro e manter a simetria da estrutura do todo.” (Cap. 5, nº 3, pág. 174)
  83. “A formação feminina deve levar ao desenvolvimento e a aceitação da peculiaridade do ser feminino incluindo -se nessa a posição prevista por Deus.” (Cap. 5, nº 3, pág. 175)
  84. “O salmista (Sl 112) vê na mulher infecunda, transformada em mãe feliz, uma prova especial da benevolência de Deus.” (Cap. 5, nº 3, pág. 176)
  85. “Tendo em Cristo a finalidade concreta, viva e pessoal de toda a formação humana, emos em Maria a finalidade de toda a formação feminina.” (Cap. 5, nº 3, pág. 177)
  86. “Encontramos em ambos a união com a divindade, em Cristo pela união hipostática, em Maria pela entrega de todo seu ser ao serviço do Senhor.” (Cap. 5, nº 3, pág. 177)
  87. “Eles viveram em função da humanidade, não só para conseguir a nossa salvação por meio de sua obra, mas também para nos mostrar, por seu exemplo, como devemos viver para obtermos parte nessa salvação.” (Cap. 5, nº 3, pág. 178)
  88. “Em Cristo é o próprio Deus e Senhor que se nos apresenta. Assim como a Palavra Eterna é a imagem do Pai no qual o próprio se mira, assim na Palavra Encarnada a Imagem do Pai se torna visível aos nossos olhos humanos.” (Cap. 5, nº 3, pág. 178)
  89. “Em Maria não vemos o Senhor, antes, nós a vemos a ela mesma sempre ao lado do Senhor. Seu serviço é serviço que ela presta imediatamente a ele, é prece a favor dos seres humanos, é concessão de graças que repassa a humanidade aquilo que ela recebe das mãos do Senhor.” (Cap. 5, nº 3, pág. 178 e 179)
  90. “O amor serviçal é auxiliador que socorre a todas as criaturas para levá-las à perfeição. Esse título é atribuído ao Espírito Santo.” (Cap. 5, nº 3, pág. 179)
  91. “Sendo Maria o protótipo da mais pura feminilidade, cabe a formação feminina ter como objetivo a imitação de Maria. Uma vez que a distribuição das graças foi confiada à Rainha do céu, não será suficiente levantar os olhos a ela para chegar ao objetivo, será necessário segui-la com confiança.” (Cap. 5, nº 3, pág. 179)
  92. “Seguir Maria inclui a imitação de Cristo, pois foi ela a primeira a segui-lo e a imagem mais perfeita de Cristo. Por isso. Não são apenas as mulheres, mas todos os cristãos que devem imitar Maria.” (Cap. 5, nº 3, pág. 179)
  93. “Mas a vocação especial não se resume à distinção de algumas poucas escolhidas cujo nome ficou guardado pela história. Toda alma humana é criada por Deus, todas recebem uma forma especial que a distingue das demais.” (Cap. 5, nº 3, pág. 180)
  94. “Por isso, o desenvolvimento do caráter particular deve fazer parte da finalidade da formação feminina.” (Cap. 5, nº 3, pág. 180)
  95. “Seu caminho não é o caminho que se escolhe arbitrariamente e, sim, o caminho pelo qual Deus o leva.” (Cap. 5, nº 3, pág. 180)
  96. “Ser esposa de Cristo significa pertencer ao Senhor e não permitir que nada supere o amor de Cristo.” (Cap. 5, nº 3, pág. 181)
  97. “Dar preferência ao amor de Cristo, não só como convicção teórica, mas na disposição do coração e na prática da vida, isto é não estar preso a qualquer criatura nem a si mesmo nem aos outros; é esse o verdadeiro sentido espiritual de pureza.” (Cap. 5, nº 3, pág. 181)
  98. “Por outro lado, a vida nem sempre leva ao caminho indicado pela propensão natural. A vocação pode estar em oposição à aptidão natural.” (Cap. 5, nº 3, pág. 182)
  99. “Hoje, mais do que nunca, precisamos de mães que correspondam à “Mulier Fortis” (Mulher forte).    (Cap. 5, nº 3, pág. 182)
  100. “O trabalho de formação precisa preparar para todos esses casos, de modo que o chamado de Deus, que pode manifestar-se tão claramente pelas circunstâncias externas quanto pela tendência do coração, seja atendido com solicitude, sem rebeldia, mas também sem resignação deprimida.” (Cap. 5, nº 3, pág. 183)
  101. “Os pais têm o dever estrito de empenhar-se na medida de suas forças pela educação religiosa e moral, como também pela educação física e cívica de sua prole bem como por seu bem-estar temporal.” (Cap. 5, nº 4, pág. 185)
  102. “Por isso grande parte do trabalho de formação consiste em deixar que o processo se desenrole na maior tranquilidade, mantendo longe dele perturbações e estorvos.” (Cap. 5, nº 4, pág. 186)
  103. “As forças físicas e psíquicas só se desenvolvem adequadamente quando são usadas de uma maneira condizente.” (Cap. 5, nº 4, pág. 187)
  104. “A Igreja como esposa de Cristo; gera, nutre e educa as almas com seus sacramentos e sua doutrina para a vida n graça divina.” (Cap. 5, nº 4, pág. 189)
  105. “A família que tem seu fim imediato na formação do ser humano, corresponde perfeitamente a essa finalidade: no convívio estreito com os pais e irmãos encontram-se as condições necessárias à formação da sua personalidade por outras pessoas.” (Cap. 5, nº 4, pág. 191)
  106. “A missão de ser exemplo da verdadeira humanidade existe para o pai na mesma medida em que existe para a mãe, mesmo que o pai desenvolva o ideal da perfeição de outra maneira.” (Cap. 5, nº 4, pág. 192)
  107. “Como órgãos da mãe Igreja precisam ser o modelo de um amor serviçal e altruísta e, com esse amor, devem encontrar o acesso às almas e à sua peculiaridade individual.” (Cap. 5, nº 4, pág. 192)
  108. “Não existe compensação natural para substituir o carisma.” (Cap. 5, nº 4, pág. 193)
  109. “A vida do espírito não ascende apenas na convivência com pessoas intelectuais, mas também no encontro com formas impessoais de uma vida intelectual todo particular.” (Cap. 5, nº 4, pág. 194)
  110. “O espírito Deus e o espírito humano se manifestam e se concretizam na palavra. Temos acesso a ambos pela palavra.” (Cap. 5, nº 4, pág. 194)
  111. “Sendo a formação humana a função específica e mais elevada da mulher; não poderão faltar na estrutura da formação feminina a antropologia e a teoria da formação humana.” (Cap. 5, nº 4, pág. 196)
  112. “Por isso é necessário que o professor seja ao mesmo tempo um educador responsável.” (Cap. 5, nº 4, pág. 198)
  113. “Podemos chegar à seguinte afirmação: assim como a família é o melhor para as moças chamadas à maternidade física, assim é para outras o internato religioso o melhor instituto de formação.” (Cap. 5, nº 4, pág. 202)
  114. “Virgindade em seu sentido mais elevado e último não tem nada de negativo. Pelo contrário ela é algo extremamente positivo: associação a Cristo em união de vida permanente, devendo manifestar-se sobretudo no amor a Cristo.” (Cap. 5, nº 4, pág. 202 e 203)
  115. “Quando as crianças têm diante de seus olhos esse tipo de vida verdadeiramente dedica a Deus, não conseguem furtar-se à sua força aliciadora.” (Cap. 5, nº 4, pág. 203)
  116. “Se a vontade não dominar os instintos e ela própria não obedecer à direção do intelecto que é o olho da alma e que ilumina o caminho da vida.” (Cap. 5, nº 4, pág. 205)
  117. “Toda pessoa humana e sobretudo toda futura mãe deveria ser levada a entender porque um dia deveremos prestar contas de cada palavra.” (Cap. 5, nº 4, pág. 207)
  118. “Mesmo entre as menores ou justamente entre elas, revela-se o desejo forte de serem introduzidos nos mistérios divinos.” (Cap. 5, nº 4, pág. 208)
  119. “Atendendo a esse desejo de forma adequada, a consciência de conhecer a Deus e de aproximar dele estimulará a atenção e participação intensa, sem necessidade de esforço arbitrário.” (Cap. 5, nº 4, pág. 208)
  120. “Todos os beneficiários da redenção se tornam, em função dela, filhos da Igreja, sem diferença entre homens e mulheres.” (Cap. 6, nº 1, pág. 211)
  121. “A mulher tem a vocação de personificar, em seu desdobramento mais sublime e puro, a própria essência da Igreja, de ser o seu símbolo.” (Cap. 6, nº 1, pág. 211)
  122. “Uma das condições necessárias para a compreensão dessa missão é a percepção da essência da Igreja. A visão da Igreja como comunidade dos fiéis costuma ser mais acessível ao entendimento humano.” (Cap. 6, nº 1, pág. 211)
  123. “Quem crê em Cristo e em seu evangelho, quem espera a realização de sua promessa, quem se une a Ele com amor e observa seus mandamentos, deve sentir-se unido na mais profunda união de convicção e amor com todos aqueles que pensam como Ele.” (Cap. 6, nº 1, pág. 211)
  124. “A união da alma com Cristo difere da união entre pessoas terrenas: trata-se de um crescimento e enraizamento, que tem início no Batismo e depois, pelos sacramentos, passa a ser fortificado e desenvolvido em várias direções.” (Cap. 6, nº 1, pág. 212)
  125. “A Igreja é a humanidade gerada de novo e redimida por Cristo. A célula-mãe dessa humanidade redimida é Mari, na qual se processou primeiro a purificação e santificação por Cristo e a plenitude pelo Espírito Santo.” (Cap. 6, nº 4, pág. 212)
  126. “Toda alma purificada pelo Batismo e elevada ao estado da graça é gerada por Cristo e nasce para Cristo.” (Cap. 6, nº 1, pág. 212)
  127. “Assim, a Igreja é mãe de todos os redimidos, em função de sua união intima com Cristo.” (Cap. 6, nº 1, pág. 212)
  128. “A mulher é chamada a colaborar no despertar e na promoção da vida de graça nos filhos, sendo, portanto instrumento direto da maternidade sobrenatural da Igreja, participando ela própria, dessa maternidade sobrenatural.” (Cap. 6, nº 1, pág. 213)
  129. “Mas a mulher é chamada de modo especial para essa tarefa, tendo em vista a posição especial diante do Senhor que lhe é destinada.” (Cap. 6, nº 1, pág. 213)
  130. “A entrega total de todo o seu ser e vier é convívio e cooperação com Cristo, mas isso significa sofrer e morrer com ele.” (Cap. 6, nº1, pág. 213)
  131. “Maria é o símbolo da Igreja. Ela também é um órgão único da Igreja: o órgão de que foi formado todo o corpo místico, até mesmo a cabeça.” (Cap. 6, nº 4, pág. 214)
  132. “Chamar maria de nossa mãe não é uma mera imagem. Maria é a nossa mãe no sentido mais real e eminente, que ultrapassa a própria maternidade terrena. Ela nos deu à luz, segundo a vida da graça abandono todo o seu ser, corpo e alma, à maternidade divina.” (Cap. 6, nº 1, pág. 214)
  133. “Ela nos ama, ela nos conhece, ela quer fazer de cada um de nós o que devemos ser e, sobretudo, quer levar cada um a uma relação mais estreita com o Senhor.” (Cap. 6, nº 1, pág. 214)
  134. “A fé por sua vez, não é uma questão de fantasia ou de sentimentos piedosos, ela é compreensão intelectual e entendimento volitivo da verdade eterna; como fé plena formada é um dos atos mais profundos da pessoa em que estão presentes todas as suas forças.” (Cap. 6, nº 1, pág. 217)
  135. “Só quando a oração litúrgica é expressão de uma vida litúrgica, age de uma maneira verdadeiramente fecunda e formadoras sobre o processo de formação.” (Cap. 6, nº 1, pág. 218)
  136. “A crise pela qual passam o corpo e a alma da menina e que concentra todas as suas atenções deveria ser utilizada para revelar-lhe o grande sentido sagrado daquilo que se passa nela.” (Cap. 6, nº 1, pág. 219)
  137. “Nesses anos, precisa ficar bem esclarecido todo o sentido católico do casamento e da maternidade.” (Cap. 6, nº 1, pág. 220)
  138. “As meninas deveriam passar a ver o desenvolvimento que experimentaram em si como uma preparação para sua vocação, assim ficariam em condições de superar a crise e de ajudar mais tarde como mães e líderes da próxima geração.” (Cap. 6, nº 1, pág. 220)
  139. “De máxima importância é que as meninas vejam em sua líder um exemplo vivo de maternidade virginal tendo diante de seus olhos a sua atuação benéfica.” (Cap. 6, nº 1, pág. 221)
  140. “Só a força plena do mistério pode levar à vitória. Só a moça que compreendeu o esplendor da pureza e união virginal com Deus lutará seriamente por sua pureza.” (Cap. 6, nº 1, pág. 221)
  141. “Só quem tiver fé no poder ilimitado da auxiliadora dos cristãos se entregará à sua proteção, não apenas com orações decoradas e imitadas, e, sim, num ato interno pleno de entrega consciente. Quem estiver na proteção de Maria será salvo por ela.” (Cap. 6, nº 1, pág.221)
  142. “Nenhuma vida feminina pode ser pobre e vazia quando brilha nela felicidade sobrenatural.” (Cap. 6, nº 1, pág. 222)
  143. “As moças deveriam reconhecer as diversas formas unidas a Deus, tanto da vida religiosa quanto da vida profissional.” (Cap. 6, nº 1, pág. 222)
  144. “A vocação do cristão é a santidade e sua missão de vida consiste em alçar-se das profundezas do pecado.” (Cap. 6, nº 1, pág. 223)
  145. “Ser mãe significa cuidar e preservar a verdadeira humanidade e desenvolvê-la.” (Cap. 6, nº 1, pág. 228)
  146. “Quem domina completamente um determinado assunto está próximo da verdadeira humanidade do que aquele que fica sempre sem chão debaixo dos pés.” (Cap. 6, nº 1, pág. 229)
  147. “A imagem perfeita de Deus em forma humana veio viver entre nós em Jesus Cristo, o filho do homem. Quanto mais conhecemos o Salvador, mais nos sentimos dominados por sua grandeza e suavidade.” (Cap. 6, nº 1, pág. 230)
  148. “Quanto mais essa imagem de Deus penetrar em nós, quanto mais despertar o nosso amor, tanto mais sensíveis nos tornamos a qualquer tipo de desvio dele dentro de nós e nos outros.” (Cap. 6, nº 1, pág. 230)

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